REAJUSTE ANUAL DE CONTRATOS EM MAIO PARA PAGAMENTO EM JUNHO DE 2024

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FONTE: IBGE – FGV – BACEN – FIPE – CEPEA/USP – ELABORADO : EXECUTIV INFORMÁTICA LTDA

 Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi de 0,38% e ficou 0,22 ponto percentual acima da taxa de março (0,16%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,80% e, nos últimos 12 meses, de 3,69%, abaixo dos 3,93% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, a variação havia sido de 0,61%.

Período   TAXA  
Abril de 2024 0,38% 
Março de 2024 0,16% 
Abril de 2023 0,61% 
Acumulado do ano  1,80% 
Acumulado nos últimos 12 meses  3,69% 

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice do mês foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15 p.p. cada. Na sequência, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03 p.p. Os demais grupos ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação.

GrupoVariação (%)Impacto (p.p.)
MarçoAbrilMarçoAbril
Índice Geral0,160,380,160,38
Alimentação e bebidas0,530,700,110,15
Habitação0,19-0,010,030,00
Artigos de residência-0,04-0,260,00-0,01
Vestuário0,030,550,000,03
Transportes-0,330,14-0,070,03
Saúde e cuidados pessoais0,431,160,060,15
Despesas pessoais0,330,100,030,01
Educação0,140,050,010,00
Comunicação-0,130,48-0,010,02
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços    

No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,16%), a maior contribuição (0,10 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).

Em Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%).

alimentação fora do domicílio (0,39%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,35%). Enquanto o lanche desacelerou de 0,66% para 0,44%, o subitem refeição (0,34%) teve variação superior à observada no mês de março (0,09%).

No grupo Habitação (-0,01%), a alta da taxa de água e esgoto (0,09%) foi influenciada pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (1,75%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,46%), reajustes tarifários foram aplicados nas seguintes áreas: em Salvador (1,03%), reajuste de 1,63%, a partir de 22 de abril; em Aracaju (0,56%), reajuste de 1,26%, a partir de 22 de abril; no Rio de Janeiro (0,22%), reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, nas duas concessionárias pesquisadas; em Recife (-0,40%), reajuste de -2,64% a partir de 29 de abril; em Campo Grande (-0,73%), reajuste de -1,17% a partir de 08 de abril; e em Fortaleza (-3,80%), reajuste de -2,92% a partir de 22 de abril.  

No grupo Transportes (0,14%), houve queda na passagem aérea (-12,09% e -0,08 p.p.). Em relação aos combustíveis (1,74%), somente o gás veicular (-0,51%) teve queda, enquanto o etanol (4,56%), a gasolina (1,50%) e o óleo diesel (0,32%) registraram alta nos preços.

Ainda em Transportes, a variação do metrô (1,72%) foi influenciada pelo reajuste de 8,69% no Rio de Janeiro (5,07%), a partir de 12 de abril. Em ônibus urbano (0,01%), houve reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,06%), a partir de 15 de março. A alta do subitem táxi (0,21%) decorre do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (4,84%).

Nos índices regionais, somente Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços, por conta do recuo na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-3,80%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,78%), influenciada pelas altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%). 

RegiãoPeso Regional (%)Variação (%)Variação
Acumulada (%)
MarçoAbrilAno12 meses
Aracaju1,030,500,783,144,46
Porto Alegre8,61-0,130,641,163,02
Salvador5,990,160,631,903,49
Recife3,920,330,552,263,63
Brasília4,060,210,551,164,12
São Luís1,620,810,463,443,22
Belo Horizonte9,690,120,452,514,91
Vitória1,860,050,431,573,61
Curitiba8,090,030,371,633,13
Campo Grande1,570,110,361,773,76
São Paulo32,280,140,351,683,74
Belém3,940,540,332,324,44
Goiânia4,170,360,242,002,91
Rio Branco0,510,180,151,223,50
Rio de Janeiro9,430,170,151,653,33
Fortaleza3,230,28-0,151,663,99
Brasil100,000,160,381,803,69
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços     

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 30 de abril de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 01 de março a 28 de março de 2024 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

INPC tem alta de 0,37% em abril

Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC teve alta de 0,37% em abril, 0,18 p.p. acima do resultado observado em março (0,19%). No ano, o INPC acumula alta de 1,95% e, nos últimos 12 meses, de 3,23%, abaixo dos 3,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, a taxa foi de 0,53%.

Os produtos alimentícios passaram de 0,50% de variação em março para 0,57% em abril. A variação dos não alimentícios também foi maior: 0,31% em abril frente à alta de 0,09% no mês anterior.

Nos índices regionais, somente Fortaleza (-0,13%) registrou queda de preços em abril, influenciada pela energia elétrica residencial (-3,98%) e pela gasolina (-3,97%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,84%), por conta das altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).

RegiãoPeso Regional (%)Variação (%)Variação
Acumulada (%)
MarçoAbrilAno12 meses
Aracaju1,290,540,843,254,25
Porto Alegre7,15-0,210,721,542,59
Salvador7,920,230,631,973,23
Brasília1,970,110,531,242,89
Recife5,600,370,502,343,22
Belo Horizonte10,350,120,482,954,99
Belém6,950,510,442,534,72
Vitória1,910,150,421,912,95
São Luís3,470,790,423,282,99
Campo Grande1,730,100,371,823,19
São Paulo24,600,100,331,642,67
Curitiba7,370,050,291,622,87
Rio Branco0,720,070,171,623,75
Goiânia4,430,350,151,912,80
Rio de Janeiro9,380,200,021,392,54
Fortaleza5,160,31-0,131,643,86
Brasil100,000,190,371,953,23
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços     

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 30 de abril de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 01 de março a 28 de março de 2024 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

 Fonte: IBGE

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