O volume de serviços no Brasil avançou 3,7% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado — a nona taxa positiva seguida —, o setor acumula um ganho de 24% em nove meses e supera, pela primeira vez, o nível pré-pandemia, ficando 0,9% acima do patamar de fevereiro de 2020.
O IBGE também informou que o resultado do indicador em janeiro foi revisto: de uma alta de 0,6% para elevação de 0,1%.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve redução de 2% em fevereiro de 2021, já descontado o efeito da inflação. A taxa acumulada no ano foi de redução de 3,5%. Em 12 meses, os serviços acumulam queda de 8,6%.
Por setores e regiões
O avanço registrado em fevereiro foi acompanhado pelas cinco atividades investigadas, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), que acumulou ganho de 8,7% no ano — superando em 2,8% o nível de fevereiro de 2020.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares (3,3%) e os serviços prestados às famílias (8,8%) encurtaram o distanciamento frente ao período pré-pandemia, com -2% e -23,7%, respetivamente. Outros serviços (4,7%) e informação e comunicação (0,1%) se encontram 1% e 2,6% acima do nível de fevereiro de 2020.
Regionalmente, 18 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços em fevereiro deste ano, ante o mês imediatamente anterior. As expansões mais relevantes vieram de São Paulo (4,3%), Minas Gerais (3,5%), Mato Grosso (14,8%) e Santa Catarina (3,9%). Já Distrito Federal (-5,1%) teve a principal retração.
No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, também houve quedas em 18 das 27 Unidades da Federação. Os principais impactos negativos vieram de São Paulo (-2,9%), Rio de Janeiro (-5,3%), Paraná (-8%), Bahia (-13%) e Rio Grande do Sul (-8%).
Resultado do RS
O setor de serviços avançou no Rio Grande do Sul em fevereiro, com um volume 1,9% maior do que o desempenho de janeiro. Foi a primeira alta após dois meses de queda nessa comparação.
Fonte: Zero Hora
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